A Clearmind e os serviços de coaching
A Clearmind – coaching and improving, surgiu em 2012, com o objectivo de proporcionar serviços de coaching a preços razoáveis, prestados por profissionais com formação diversificada e experiência empresarial. A situação grave que se vive exige das pessoas capacidades emocionais e profissionais que lhes permitam lidar com situações de stress crescente. O empowerment dos nossos clientes, e a melhoria da sua performance, tanto na vida pessoal como profissional, é o nosso objectivo.
Neste momento, estamos apenas a operar na Grande Lisboa, com uma equipa de cinco colaboradores.
Estamos também atentos às pessoas que se encontram em situação de desemprego e que, mais do que nunca, necessitam melhorar ou criar novas competências. Consideramos ser este apoio uma missão ética e a nossa contribuição para a sociedade.
Operamos sobretudo na área do professional coaching e do life coaching (não estamos a fazer ainda team coaching). No primeiro, o foco é colocado sobre questões profissionais (conflitos no trabalho, problemas com as chefias, excesso de stress, burn-out). No segundo, as principais questões têm a ver com a vida pessoal (dificuldades em manter uma relação, conflitos com o parceiro, problemas com os filhos, etc). Seja como for, é sempre o cliente que decide os objectivos do coaching e o seu foco.
A técnica de coaching assenta nas seguintes premissas:
- Que é possível conhecermos-nos melhor.
- Que é possível pensar melhor (com menos limitações e bloqueios).
- Que é possível entender melhor os outros e lidar melhor com os conflitos (sem os evitar a todo o custo).
- Que é possível adquirir novas capacidades e ferramentas.
- Que é possível tornarmo-nos mais criativos.
- Que é possível sermos mais proactivos.
- Que é possível, e desejável, melhorar a performance.
O diálogo entre o cliente e o seu coach é um encontro de duas experiências de vida. Na Clearmind acreditamos que, em particular no professional coaching, é essencial que o coach tenha uma experiência empresarial sólida e de preferência em lugares de chefia. Alguns dos nossos coach foram CEOs e detêm, complementarmente à formação e experiência na área de economia evgestão, uma formação especializada em psicologia.
As questões que os nossos clientes nos trazem com mais frequência são de dois tipos: conflitos relacionais, por um lado. Por outro, medo de perder o lugar, de ser dispensado, do desemprego e o que fazer “para não ser o próximo”.
São muitas as profissões das pessoas que procuram o coaching, porque todas as áreas profissionais têm os seus problemas específicos. E é também variado o leque das nacionalidades: temos clientes americanos, sul-africanos, holandeses, ingleses, alemães, italianos, espanhóis. Alguns estão cá porque trabalham para uma multiacional, outros são pequenos empreendedores ou então artistas, outros professores. Alguns estão casados com portugueses e portuguesas e têm por vezes dificuldade em criar uma rede de amizades.
Observa-se, no entanto, que quanto mais elevada a formação, mais procuram o coaching. É como se as pessoas com melhor formação e escolaridade estivessem mais conscientes dos problemas e da existência de formas de os resolver.
Os dirigentes de topo procuram o coaching cientes de que é sempre possivel melhorar uma ou várias capacidades. E têm razão. Também é frequente depararmos com situações de pessoas com grande sucesso profissional e que, por serem particularmente inteligentes, percebem que necessitam melhorar as chamadas “soft skills”, como a empatia, a flexibilidade e a resiliência. O público em geral tem tendência a admirar ou mesmo a invejar estas pessoas, mas o sucesso tem um preço em termos emocionais e relacionais e elas sabem-no.
No outro extremo, temos os jovens que concluíram uma formação superior e se sentem perdidos perante as expectativas defraudadas. É terrível, porque se trata de uma geração a quem foi transmitida a ideia de que o facto de terem um curso superior lhes garantiria um emprego. Os pais fariam bem em perceber que a melhor forma de ajudar os filhos é dar-lhes ferramentas. E as ferramentas não são só académicas, são também emocionais. O coaching, se bem feito, ajuda-os a serem mais fortes, mais determinados, mais resilientes e mesmo mais criativos. A auto-confiança constrói-se à medida que se vai descobrindo o que se quer e do que se é capaz.
A idade da pessoa que procura o coaching varia muito: desde jovens com vinte e poucos anos até profissionais com cinquenta e muitos anos. Não é a idade que é importante, mas a capacidade de análise e reflexão e, sobretudo, o desejo de fazer melhor, seja na profissão (ou na procura dela) ou no relacionamento com os outros.
A técnica de coaching é, aparentemente, muito simples: o coach faz perguntas. Pretende-se com elas elicitar os desejos do cliente e perceber quais os obstáculos (internos ou externos) que o têm impedido de os concretizar. O que é que tem impedido o cliente de ser quem é? Perguntas e mais perguntas (feitas, evidentemente, com respeito pela pessoa que nos procurou e que quer mudar alguma coisa na sua vida). O objectivo das perguntas, que têm de ser feitas com critério, é fazer reflectir e facilitar a tomada de decisão. O clientes, mesmo que não o explicitem de início, querem normalmente conhecer-se a eles próprios. E, de facto, para entendermos o mundo e os outros precisamos de nos entender nós próprios.