Ansiedade social e coaching

É frequente ouvir jovens, sobretudo raparigas, confessar que evitam sair à noite ou aos fim de semana, com medo de não se sentirem bem. Depois inventam-se desculpas e racionalizam-se os medos: “as conversas não são interessantes, nem sei o que lhes hei-de dizer”. “Aborreço-me, só me quero vir embora”. “Não tenho paciência para me arranjar”.

Questionadas sobre se não será possível serem elas próprias a iniciar conversas mais interessantes, torna-se obvio que o argumento é apenas uma defesa, e bem fraca, contra um medo enorme e paralisante.

Fraca auto-estima, falta de confiança, sentir-se mal na pele, má auto-imagem, medo de não se ser devidamente apreciado. Trata-se normalmente de jovens que não sentiram um genuíno afecto e apreço por parte dos pais em criança (o que não significa necessariamente que não tenha existido, apenas que não foi sentido como suficiente) – ou que, pelo contrário, foram demasiadamente protegidas.

Que estes medos são exagerados, são-no sem dúvida. Mas não é esse o ponto. O ponto é que as pessoas estão realmente bloqueadas e não conseguem sair de um ciclo vicioso “medo-experiência desagradável”.

O coaching dinâmico pode ser uma grande ajuda nestes casos, permitindo reconstruir e visualizar situações onde a pessoa vai pouco a pouco conquistando uma maior confiança e motivação. À medida que as sessões vão avançando, o cliente transmite feedback ao coach, que poderá ir ajustando e corrigindo o curso do plano de coaching. Ao fim de algumas semanas o resultados são normalmente visíveis (excepto, evidentemente, se existir uma depressão grave ou alguma condição psiquiátrica).

Entretanto, e para aligeirar o tom, deixo-vos uns engraçados conselhos sobre como actuar nalgumas situações. Rir também é importante e faz bem ao ego:

http://www.buzzfeed.com/katienotopoulos/an-illustrated-guide-to-conquering-social-anxiety